Livro: Um Conde Para Minha Amiga
Autor (a): Tânia Picon
Número de Páginas: 98
Editora: Portal/Selo Reino
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Sinopse: Violet Melbory, que não acredita ter atrativos suficientes para arranjar um pretendente para si mesma, inicia a temporada, bem como sua apresentação social, mais preocupada em arranjar um bom partido para uma de suas melhores amigas. Pois Sophie Valdere sofreu um decepção amorosa e Violet deseja ver um sorriso de volta ao rosto da amiga. Ela só precisa agora encontrar um pretendente adequado... Um que seja rico e boa família, para que os pais de Sophie aprovem, e bonito. O que, talvez, não seja assim tão fácil...
Quando de repente Violet se depara com um cavalheiro que se enquadra em todos os quesitos, descobre também que ele tem um apetite insaciável, então resolve se aproximar dele usando um trunfo que tem. Violet faz, em segredo, biscoitos.
O problema é que nem sempre as coisas ocorrem da maneira como a gente espera e, entre biscoitos, talvez Violet descubra que não é tão sem atrativos assim. E que ser bela como suas irmãs e amigas não é assim tão fundamental para se encontrar um final feliz
RESENHA por Lili Aragão.
Um Conde Para Minha Amiga é um romance escrito pela Tânia Picon e lançado pela Editora Portal. O livro pode ser encontrado tanto no formato físico, no site da editora, como em e-book através da Amazon. A leitura que fiz foi do e-book e é sobre ele que iremos falar agora.
Violet é a caçula de quatro irmãs e se considera o patinho feio da família Melbory. Tendo passado anos vendo a mãe paparicar as irmãs e negligenciá-la, ela chegou aos dezoito anos e a sua primeira temporada sem grandes aspirações para si mesma. Até mesmo entre as amigas, por quem nutre um grande carinho, ela tem consciência que é aquela que tem menos chances de arrumar um pretendente por não ser, o que ela considera, uma beldade. Violet está conformada com um futuro como a filha solteirona que irá cuidar dos pais na velhice.
Quando sua amiga Sophie surge chorando em sua casa depois de sofrer uma grande desilusão amorosa, Violet decide que irá ajudar a amiga a superar o “M... patife” que a magoou. Para isso, ela toma como missão arrumar um pretendente para a amiga.
A busca pelo pretendente a leva a reencontrar o agora Conde de Talney, o Sr. Thomas Beltgrad. Ela não tem boas lembranças dele de quando ele e a mãe vieram visitar sua família. Ela tinha dez anos na época. Mas, Violet está disposta a passar por cima destas lembranças e ajudar a amiga.
- Verdade... Mas eu tenho planos, Emma, meus próprios planos. Pretendo deixar as diferenças que tive com o Sr. Thomas Beltgrad de lado, me tornar sua amiga, e conhecer o maior número possível de amigos solteiros que ele tiver.
- Para arranjar um pretendente para Sophie?
- Sim. Não é um plano perfeito?
Violet tem problemas de autoestima. Ela viveu praticamente esquecida pela mãe e pelo pai que claramente tinham preferência por suas irmãs mais velhas. É difícil acreditar que possa conquistar um bom pretendente, mas ela é uma jovem doce e prestativa. Na ânsia de ajudar a amiga, ela começa a criar uma amizade com Thomas e não fica difícil adivinhar onde onde isso vai dar.
O tom previsível da trama não tira o seu charme. E os personagens criados entregam uma história fofa e encantadora. Foi o primeiro contato que tive com a escrita da autora e achei o livro leve, simples e cativante. Tão fofo quanto a capa que acho linda.
Deu pra perceber que a autora é fã de Jane Austen, pois ela é citada em diversos momentos e até mesmo a personalidade de Violet lembra a de Emma, a casamenteira conhecida da Jane. E a menos que eu esteja enganada, consegui ver também um pouco de Julia Quinn em alguns detalhes como a nome da personagem principal e outras coisinhas.
O fato de a autora ter essas duas grandes escritoras como inspiração com certeza faz dessa uma ótima opção de leitura. Tânia Picon me surpreendeu positivamente e tive que recomendar sua história. Leiam, pois vale a pena.
Toda mulher tem o seu próprio charme e, se ela souber isso, os outros irão saber também.
- O que você está tentando dizer?
- Que você não é, nem nunca foi, sem graça. Que você apenas precisa se amar, para aceitar o amor dos outros, para se fazer amada.
Adorei a resenha Lili, me pareceu aqueles livros bem leves de ler e que a gente não se arrepende. Beijinho
ResponderExcluirIsso mesmo Lu <3 Bjks!
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